Em 2005 o Stryper lança um novo álbum de estúdio depois 15 anos com o disco Reborn, que dividiu opiniões entre o público. O que era para ser um disco solo do Michael Sweet, virou um álbum do Stryper. Muitos criticaram por causa da produção: a bateria abafada, sem quase nenhum solo nas músicas, enfim, ficou bem aquém do que o público em geral estava acostumado.
Mas como eu sou do contra, confesso que gostei do disco, apesar de óbvio ter notado a diferença do som. Não sou contra quando uma banda quer fazer algo diferente. Às vezes dá certo, como por exemplo, o Dream Theater quando lançou o "Awake", totalmente diferente de seu antecessor "Images And Words". Mas muitas vezes dá errado, como o "Load" do Metallica. No caso do Stryper, eu diria que dividiu opiniões.
Versão lançada pelo Stryper em 2005.
Michael Sweet manifestou o desejo de relançar o álbum como ele deveria ter sido lançado, com os solos, uma produção melhor e mais limpa. Então, acabou de sair do forno esta nova versão. Quero enfatizar que o álbum não foi regravado, e sim remixado e remasterizado a partir da versão demo, antes de ser gravada pelo Stryper, com alguns poucos vocais e guitarras refeitos. O som da bateria está infinitamente melhor! As guitarras estão mais "na cara".
O disco abre com "Open Your Eyes", que está com um solo lindo, algo que a música merecia demais! Ela já tinha solo, mas esse novo ficou muito melhor. "Reborn" está com um efeito no fundo que encaixou muito bem na proposta da música. E como não poderia deixar de ser, ganhou um solo que encaixou na música como uma luva. E meus amigos, que solo!
"When Did I See You Cry" está com o começo um pouco diferente da versão do Stryper. Na minha opinião, umas das melhores mas que tinha um "solo" bem meia boca e agora tem solo à altura que a canção pede. "Make You Mine" percebi pouquíssimas diferenças, exceto pelo solo. Agora a linda "Passion" deu uma baita diferença com a guitarra mais clara e o solo, ficou bonita demais!
"Live Again" sempre achei muito legal, mas com a nova roupagem ela ficou mais cristalina. "If I Die" ficou mais pesada e "Wait" continua sendo um bom Pop Rock, mas destaco nela o baixo, que está aparecendo mais. "Rain", exceto de pela melhora na produção, percebi pouca diferença. Eu já gostava dela na versão original. "Ten Thousand Years", essa sim, com a nova produção deu outra cara. Sempre achei ela a mais fraca, mas como uma melhorada na produção pode mudar nossa opinião. As guitarras mais claras e o som da bateria melhorado deu outro ar na música. Vale lembrar que ela é uma versão do hino tradicional "Amazing Grace".
O disco fecha com uma versão remixada de Passion, que confesso que não me agradou. Eu diria que é totalmente desnecessária.
Então, ouvindo novamente essa nova versão, fica-se claro que a produção conta e muito no produto final. Eu creio que Michael Sweet conseguiu entregar o que ele queria.
Nota: 8,5 / 10
by Gustavo Hoft
Eu estava bastante receoso com esse relacionamento porque achei que o Michael iria piorar o que já era ruim. Mas ele me surpreendeu totalmente. Gostei muito desse relançamento.
ResponderExcluirPronto... Agora vou ter que escutar este disco!!! Hehehe... Parabéns pelo texto, cara!
ResponderExcluirSaiu agora , que massa , tá melhor que a versão do Stryper....
ResponderExcluir